Lojista 424

50 Móbile Lojista 424 | Dezembro 2025/Janeiro 2026 | Ano XLIII de marca e encantamento. Quando tratamos esse ambiente apenas como mercadoria, desperdiçamos seu maior potencial: o de vender experiências. No fim, o segredo está na comunicação. Mais do que móveis, vendemos histórias. E toda história começa com um convite para imaginar o que ainda pode ser vivido. OPINIÃO Por: Kika Fazollo, marketing e comercial da Revista Móbile N o varejo de mobiliário, a sala de jantar costuma ser tratada como um ambiente técnico: quantidade de lugares, tipo de tampo, resistência, medidas. Mas será que essa abordagem basta em um mercado cada vez mais competitivo e saturado? A proposta aqui é ampliar o olhar — entender a sala de jantar não apenas como um conjunto de peças, mas como uma poderosa expressão de estilo de vida, hospitalidade e bem-estar. Afinal, o que estamos vendendo? Uma mesa… ou a ideia de reunir a família ao redor dela? Quando o consumidor busca uma sala de jantar, ele raramente procura apenas um móvel. Ele procura pertencimento, rotina, memórias por vir. A mesa se torna cenário para conversas, celebrações, pausas, encontros. É nesse ponto que o varejo tem a chance de criar conexão emocional: mostrar não só o produto, mas a vida que cabe dentro dele. Outro desafio é comunicar valor percebido em um segmento com alta concorrência e pouca diferenciação aparente. Como destacar um produto quando, à primeira vista, todos parecem similares? A resposta está justamente na narrativa. Quando marcas comunicam estilo de vida, hábitos, sensações e benefícios que extrapolam o material, o preço deixa de ser o primeiro critério — e passa a ser consequência. Vale também refletir sobre o papel da exposição, tanto no varejo físico quanto no digital. Estamos ajudando o cliente a imaginar o uso daquele espaço no dia a dia? A forma como o produto é apresentado pode aproximar ou afastar. Uma mesa isolada é apenas um objeto; uma mesa contextualizada, humanizada, vivida — mesmo que apenas em imagem — abre portas para identificação imediata. A provocação é simples: a sala de jantar pode e deve, ser usada como ponto de contato emocional, uma ferramenta de construção Kika Fazollo é formada em Logística e pós-graduada em Marketing Digital. Atua há 25 anos nas áreas de Marketing, Estratégias de Comunicação Empresarial e Ampliação de Mercados e Gerenciamento de Produção com foco no mercado moveleiro. Integra a equipe da Alternativa Editorial/ Revista Móbile, levando ao mercado soluções em prestação de serviços e comunicação multiplataforma. Palco de experiências: por que precisamos olhar além do móvel SIGA @kikafazollo Contato: marketing@revistamobile.com.br

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