Inflação de móveis cresce 0,63% em outubro e fica acima da média

Alta nos preços dos produtos foram puxados pelos grupos de mobiliário infantil (1,24%) e para copas e cozinhas (1,03%)

Publicado em 8 de novembro de 2018 | 13:45 |Por:

A inflação de móveis cresceu 0,63% em outubro frente a setembro de 2018, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA de móveis ficou acima da média global, cujo aumento foi de 0,45%. As maiores variações foram registradas nas regiões metropolitanas de São Paulo (1,29%) e Rio de Janeiro (1,21%).

Essa foi a maior alta do ano no segmento moveleiro, superando a passagem de junho para julho, quando a taxa foi de 0,49%; e também a mais alta para um outubro desde 2013. Neste mês em 2018, o aumento de preços no ramo ficou 0,59 ponto percentual acima do registrado no mês anterior (0,04%).

De setembro para outubro o grupo de mercadorias que puxou a alta da inflação de móveis foi o de mobiliário infantil (1,24%), seguido por mobílias para copa e cozinha (1,03%), para quarto (1%) e para sala (0,43%). O único segmento que apresentou deflação foi o de colchões (-0,49%).

Com estes resultados, a inflação de móveis acumula alta de 1,82% entre janeiro e outubro de 2018 se comparada ao mesmo período do ano passado, consistindo também na maior taxa registrada até agora.

Os preços de produtos mobiliários começaram o ano com deflação (-0,09% em janeiro) até o mês de abril, quando a variável foi de -0,07%. Desde maio (0,3%) o IPCA dos móveis iniciou sua trajetória ascendente.

Capitais da região Nordeste são as que apresentam a maior taxa acumulada na elevação dos preços dos móveis: Em primeiro lugar está Salvador (6,18%), seguido de Recife (4,44%). A única cidade brasileira entre as pesquisadas que registra deflação é São Paulo (-0,93%). O grupo de colchões é o que retém o maior acumulado do ano, com 3,85% frente ao ano passado.

Nos últimos 12 meses a inflação de móveis acumula alta de 1,69%, com crescimento mais acentuado nos grupos de colchão (4,64%), mobiliário para sala (2,03%) e para copa e cozinha (1,21%). As regiões metropolitanas de Salvador (5,83%), Belo Horizonte (4,63%) e Curitiba (3,48%) registram as maiores elevações nesta variável.

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