Setor moveleiro do oeste catarinense prevê paralisação nas indústrias

De acordo com a Simovale e a Amoesc, as indústrias estão sofrendo as penalizações desse um movimento que ocorre diante do atual cenário tributário no Brasil

Publicado em 24 de maio de 2018 | 17:15 |Por:

A mobilização dos caminhoneiros que se instaurou há mais de quatro dias no Brasil tem comprometido não só o abastecimento, mas também o escoamento de produtos das mais diversas cadeias produtivas do país. As indústrias do setor moveleiro do Oeste catarinense também vêm sofrendo com a paralisação dos caminhoneiros.

Contudo, conforme apontam a Associação dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e o Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale), mesmo com essa dificuldade, que é reflexo e resultado da ação desses profissionais, as entidades reconhecem a legitimidade do movimento diante da política de preços instaurada pela Petrobrás.

Divulgação Amoesc/Simovale

Setor moveleiro

Presidente da Amoesc e Simovale, Ilseo Rafaeli

De acordo com os núcleos das associações, as indústrias estão com dificuldade para receber reposição de matéria-prima e, além disso, não está ocorrendo os embarques de produtos. Grande parte das indústrias do setor moveleiro e madeireiro já anunciaram alterações no fluxo de produção ou uma suspensão total diante do atual cenário.

“No entanto, apesar de ser um momento extremamente delicado e que afeta a todas as classes, acreditamos e apoiamos este movimento para uma transformação evolutiva no que diz respeito a questões políticas e tributárias no Brasil”, afirma o presidente da Amoesc e Simovale, Ilseo Rafaeli.

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Neste sentido, a Amoesc e Simovale reforçam o seu apoio com o movimento dos caminhoneiros para que haja uma resolução justa e efetiva, e que o mais breve possível haja a redução das cobranças tributárias excessivas para que a cadeia produtiva nacional possa voltar com seu potencial competitivo. “A cobrança tributária é abusiva. Estamos vivendo um período de paralisação no setor logístico por um bem maior, que é a diminuição de impostos e tributos excessivos”, ressalta Rafaeli.

(com informações de assessoria)

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