Produção de mobiliário avança 0,3% em abril, segundo IBGE

Setor moveleiro evoluiu 13,5% em abril frente ao mesmo período do ano passado e acumula alta de 10% em 2018

Publicado em 5 de junho de 2018 | 16:06 |Por:

Em abril de 2018, a produção de mobiliário variou 0,3% em comparação com março, segundo o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa, embora positiva, esteve abaixo da média nacional da indústria, que ficou na casa de 0,8%. O setor moveleiro foi um dos 13 entre 26 ramos que apresentaram avanço no mês. As principais influências do resultado global vieram dos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,2%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%).

produção de mobiliário

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, a produção de mobiliário em abril de 2018 registrou alta de 13,5%, atingindo a melhor marca do ano e o resultado mais alto desde novembro de 2017. Neste mesmo comparativo a indústria geral avançou 8,5%. O setor moveleiro foi um dos que mais impactaram no resultado global, ficando atrás somente de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (32,8%) e equipamentos de transporte (15,0%).

produção de mobiliário

Já no acumulado do ano, o setor moveleiro contabilizou nos quatro primeiros meses um crescimento de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado, ao passo que a indústria como um todo obteve alta de 4,5% no mesmo comparativo. Novamente o mobiliário ocupou lugar de destaque na taxa global, senso superada apenas por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (27,6%) e produtos de madeira (10,1%).

Produção de mobiliário

No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria moveleira alcançou o patamar de 10,6%, a maior taxa desde outubro de 2017, quando o setor voltou a apresentar variações positivas e iniciar a trajetória de recuperação em julho de 2016.

Produção de mobiliário

Entre as grandes categorias econômicas, na passagem de março para abril de 2018, a produção de bens de consumo duráveis cresceu 2,5%, ficando a frente de bens de capital (1,5%), de bens de consumo semi e não-duráveis (0,0%) e bens intermediários (-0,2%), que apontou a única redução em abril.

O segmento de bens de consumo duráveis cresceu 36,2% em abril de 2018 frente a igual período de 2017, 18ª taxa positiva consecutiva nessa comparação e a mais elevada desde dezembro de 2009 (82,7%). No índice acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, o maior dinamismo veio também dos bens de consumo duráveis, com alta de 21,6%.

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