Lojista 401

41 Móbile Lojista 401 | Agosto 2023 | Ano XLII também foi debatido pela empresa durante a 14ª edição do Fórum E-Commerce Brasil. [Leia matéria sobre o evento nesta edição]. “Ele é caracterizado pela integração perfeita de canais físicos e digitais, proporcionando uma experiência de compra mais personalizada e envolvente para os consumidores.” Para isso, baseia-se em três pilares principais: hiper personalização, humanização e propósito. 1. HIPER PERSONALIZAÇÃO A hiper personalização é essencial para criar uma experiência de compra única para cada cliente. “Com o uso de tecnologias avançadas, como análise de dados, Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina, as marcas podem entender as preferências individuais, comportamentos de compra e necessidades específicas dos consumidores”, pontua o estudo. Com base nessas informações, podem oferecer recomendações personalizadas, ofertas exclusivas e até mesmo produtos customizados. Um exemplo recente bem-sucedido se deu na Magalu. Uma característica muito forte da Magazine Luiza é o atendimento ao cliente. A companhia investe em soluções e uma das mais conhecidas, sem dúvida, é a Lu da Magalu, a primeira influenciadora virtual do Brasil. De acordo com o divulgado pela empresa este mês, a Lu agora conta com o poder da Inteligência Artificial Generativa – desenvolvida em parceria com o Google pelo Luizalabs –, para oferecer sugestões personalizadas e resolver problemas dos clientes. Com isso, a tecnologia passa a atuar como o “cérebro” da influenciadora virtual da marca, e será utilizada para proporcionar sugestões de produtos personalizadas com base nas necessidades de cada cliente e para responder suas dúvidas de forma ágil e precisa. O objetivo é elevar a experiência de atendimento a um novo O mercado está observando fusão entre inovação tecnológica e experiência do consumidor, moldando um cenário onde a única constante é a mudança Freepik patamar, garantindo uma interação mais fluida e humana. 2. HUMANIZAÇÃO O segundo pilar apontado pela Bornlogic, que sustenta o Varejo 5.0 é a humanização. E mais, trata-se do ponto crucial para estabelecer conexões autênticas com os consumidores. “As marcas buscam criar experiências que sejam mais do que apenas transações comerciais, mas momentos de interação humana genuína. Isso envolve investir em um atendimento ao cliente excepcional, proporcionar suporte personalizado, ouvir os feedbacks dos consumidores e se envolver ativamente nas redes sociais e comunidades on- line.” O estudo frisa que, ao humanizar a experiência de compra, as marcas constroem relacionamentos mais fortes e duradouros com seus clientes. 3. PROPÓSITO Por fim, o terceiro ponto está em as marcas buscarem se conectar com os consumidores além do produto ou serviço que oferecem. Elas se esforçam para comunicar seu propósito, valores e impacto social de forma transparente. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e procuram marcas que compartilhem de seus valores e se envolvam em causas relevantes. “Ao adotar um propósito autêntico e tangível, as marcas podem atrair e engajar consumidores que se identifiquem com sua missão e se tornem defensores da marca”, resume a retailtech. SOCIEDADE 5.0 O Latam Retail Show 2012 abordou como tema macro a Sociedade 5.0. Na ocasião, o organizador do evento e o diretor-geral da Gouvêa Ecosystem – consultoria focada em consumo e varejo, Marcos Gouvêa pontuou que, na prática, o avanço ao Varejo 5.0 se dará por meio da coleta de dados gerados por dispositivos inteligentes e analisados por inteligências artificiais. Assim é possível conhecer os consumidores com mais profundidade, customizar interações e automatizar decisões. “Hoje fazemos isso muito bem no mundo digital. Vamos fazer também nos canais físicos”, disse o dirigente. Como exemplo de empresas que têm se destacado com essa abordagem, citou a Amazon, nos EUA, e Alibaba, na China. “O maior ativo que uma empresa pode ter são os dados dos consumidores. As empresas que estão ganhando destaque são aquelas que estão se transformando alinhadas a esse conceito, conhecendo os consumidores e monetizando essas informações.” O recente estudo da Bornlogic pontuou que

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