Fornecedores 352

6 FORNECEDORES SOB MEDIDA 352 PAINEL Killing KILLING A empresa conquistou a certificação de Carbono Neutro, relacionada à aquisição de créditos para apoiar umgrande projeto da região Sul e compensar suas emissões. Essa validação é certificada pela Verra, con- siderada amaior certificadora de créditos de carbono domundo, por meio de seu padrão Verified Carbon Standard (VCS). “AKillingmapeou suas emissões de GEE, que são os gases de efeito estufa, medidos em CO2 equivalente, geradas no ano de 2024 e, com isto, buscou formas de poder neutralizar essas emissões através da compensação do carbono emitido, apoiando uma iniciativa que está alinhada ao propósito da empresa. Com isso, o valor da compra (emcréditos de carbono) ajudará o projeto Baesa (Energética Barra Grande S.A) que consiste na construção e operação da Usina Hidrelétrica Barra Grande (UHE), na divisa entre o RioGrande do Sul e Santa Catarina”, detalhaMonalisa Caloni, analista de ESGda Killing. As unidades do Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo) e da Bahia utilizam 100%de energia renovável em suas operações que são abastecidas pelomercado livre de energia. SETOR DE ÁRVORES O setor de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração de nativas conquistou novos recordes em 2024. O setor chegou a 10,5 milhões de hectares de árvores plantadas, ultrapassou os 7 milhões de hectares de florestas nativas conservadas, exportou US$ 15,7 bilhões em artigos florestais e produziu 25,5 milhões de toneladas de celulose. Os dados estão publicados no Relatório Anual da Ibá (Indústria Bra- sileira de Árvores), documento que traz os principais indicadores do setor disponível gratuitamente em iba.org . O relatório esmiúça os dados de produção, exportação, plantação, conservação e os indicadores de sustentabilidade de um segmento que ganha cres- cente participação na economia nacional, enquanto se consolida como referência da bioeconomia global. PRODUÇÃO MOVELEIRA A produção brasileira de móveis e colchões voltou a recuar em junho de 2025, com queda de -2,1% fren- te a maio. Dessa forma, o setor encerrou a 1ª metade do ano em posição ligeiramente melhor do que em igual período em 2024, acumulando crescimento de +2,6%em volume produzido entre janeiro e junho. Em 12 meses, a alta foi de +7,9%. Apesar dos esforços na indústria, o varejo apresentou sua queda mais expressiva do ano no mês de junho: -11,8% em volume de venda na comparação commaio (mês marcado pelo Dia das Mães), acumulando -3,4% no semestre. Em 12 meses, contudo, houve alta de +2,0%. Um dos principais destaques do semestre, considerando o atual cenário geopolítico, foi o desem- penho das exportações de móveis e colchões. Após retração de -3%em junho, julho apresentou cresci- mento de +4,3%. Com isso, o montante acumulado entre janeiro e julho chegou a mais de US$ 445,2 milhões, somando crescimento de +7,0%no ano. SETOR MADEIREIRO Passados os primeiros 30 dias do início da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre os produtos do Brasil, um levantamento da Associação Brasileira da Indústria deMadeira ProcessadaMecanicamente (Abi- mci), realizado junto às empresas associadas, apurou que a aplicação damedida levou à demissão demilha- res de trabalhadores no setor demadeira processada. Desde o anúncio da taxação, em9 de julho, até 15 de setembro, somente na amostragemda Abimci, foram registradas em torno de 4mil demissões; cerca de 5,5 mil trabalhadores estão em férias coletivas e 1,1mil em layoff. Para piorar aindamais o cenário, caso a situação tarifária persista, projeta-se a perda de aproximadamen- temais 4,5mil postos de trabalho nos próximos 60 dias. Esse resultado reflete a retração domercado, que começou em julho como cancelamento de contratos e embarques. O cenário é confirmado, também, pelas exportações de agosto que, emcomparação com julho, apontamquedas de 35%a 50%no volume embar- cado para os Estados Unidos de alguns dos principais produtos demadeira processada.

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