Fornecedores 352
50 FORNECEDORES SOB MEDIDA 352 pacto social fortalecem cadeias produtivas, ampliam mercados e reduzem riscos futuros. Governos que priorizam equida- de constroem sociedades mais estáveis e resilientes. E pessoas que se engajam em causas co- letivas multiplicam o alcance de todo esse esforço positivo, trans- formando indignação em ação. Cada decisão, empresarial, política ou individual, pode ser uma alavanca de mudança. Seja ao adotar políticas de inclusão, capacitação para geração de renda, apoiar projetos comu- nitários, repensar modelos de negócio ou influenciar políti- cas públicas, todos podemos contribuir para quebrar o ciclo intergeracional da pobreza. O verdadeiro legado da nossa geração será medido não apenas pelo crescimento que promo- vemos, mas pela capacidade de construir um país onde todos te- nham condições dignas de viver, sonhar e prosperar. Combater a pobreza é construir futuro. Combater a desigualdade é garantir humanidade. COLUNA Pobreza e desigualdade: o desafio que precisamos enfrentar juntos BIRAMIRANDA Publicitário, especialista em ESG com cursos no United Nations System Staff College e na EDX - Solve - Mit (Massachu- setts Institute of Technology). Fundador e Líder de Estratégia na YPY Consulting - Consultoria em Sustentabilidade e Presidente da Associação de Assistência e Desenvolvimento Humano DaRua (Entidade dedicada a acolher pes- soas em situação de rua em SP). linkedin.com/in/biramiranda Por Bira Miranda S egundo estudo do Banco Mundial, são necessárias nove gerações para que uma pessoa brasileira em situação de extrema vulnerabilidade alcan- ce a classe média. Esse dado evidencia o tamanho do abismo social que ainda separa milhões de brasileiros das oportunidades que muitos consideram básicas. Enquanto lideranças executivas, cidadãos e seres humanos, não podemos ignorar uma verdade inescapável: nenhuma sociedade prospera quando parte dela é deixada para trás. A pobreza e a desigualdade não são apenas indicadores de carência; são barreiras estrutu- rais que limitam o crescimento econômico, corroem a coesão social, perpetuam a violência e fragilizam a confiança nas insti- tuições públicas e privadas. Colocar o combate à pobreza e à desigualdade no centro da agenda nacional corporativa não é apenas um imperativo moral, mas uma estratégia inteligente de desenvolvimento. Empresas que investem na geração de im-
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