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21 SETEMBRO 2025 o acabamento. Além disso, pode ser configurada com patim eletrônico que permite ajustes precisos de pressão por zona, o que resulta em acabamentos mais uniformes e menos retrabalho. “Na linha de pintura, isso se traduz em menor consumo de tinta e melhor aderência do material”, explica Greipel. A SCM possui diversas opções de lixadeiras para a indústria moveleira, com opções para quem precisa de algo direto e confiável sendo máquinas mais compactas de 2 a 3 grupos, modelos ideais para marcenarias e pequenas indústrias que fazem uma calibragem leve e já deixam a superfície no ponto para aplicar o fundo. Quando a pro- dução aumenta, a companhia possui máquinas de 3 ou 4 grupos, combi- nando rolo de lixamento com patim que pode ser simples ou seccionado para acabamento e ainda podem ser adicionadas escovas na saída para limpar o pó da peça. Se a linha de pintura pede algo fora do padrão, é possível ter um projeto especial como ampliar largura, reforçar tração e incluir grupos de acabamen- to específicos, até mesmo trabalhar chapa inteira em fluxo contínuo. No painel (MDF/MDP/laminado) o foco é uniformidade para não aparecer na tinta; na madeira maciça e em portas, é preciso garantir a espessura e depois suavizar o risco conforme o acaba- mento (verniz, laca, etc.). As máquinas nacionais normalmente têm configurações de 2 a 4 grupos, que são suficientes para a maioria das aplicações brasileiras. “Incluímos grupos rolo para calibração, desbaste, acabamento fino com patim e sistemas de limpeza que são essenciais para manter o ambiente limpo”, diz o ge- rente de produtos da marca. Em uma configuração completa, ele enaltece que a SCM tem: grupo de calibração, grupo patim de acabamento, grupo de lixa transversal, grupo com escovas planetárias possibilidade de grupos de escovação, sistema de aspiração inde- pendente para cada grupo e controles eletrônicos individuais. ESCOLHAETREINAMENTO Para escolher a máquina que melhor vai atender sua produção, a indústria precisa avaliar o volume de produção, tipos de material (MDF, madeira maciça, compensado), a qualidade de acabamento exigida e, nãomenos importante, o espaço que temdisponível e se tem integração como fluxo produtivo existente. A análise econômica deve contemplar o investimento inicial versus retorno esperado, custos operacionais como energia, abrasivos, manutenção e o impacto na redução de refugos e melhoria da qualidade final do produto. Lembrando tambémque a grande diferença entre as má- quinas lixadeira e calibradora é o objetivo durante o processo: a calibradora remove mais material e serve principalmente para acertar espessura da chapa que às vezes vem irregular e deixar a superfície plana. Já a lixadeira, prepara a superfície para receber tinta, remove imperfeições e pode dar diferentes textu- ras aomaterial. Quanto ao tempo de treinamento de um funcionário para uma nova lixadeira, logo após a instalação do equipamento, o treinamento é realizado por um técnico especializado SCMe leva cerca de uma semana. “Isto para operação e conceitos básicos do equipamento e do processo, mas para dominar completamente as configurações, falamos de uns 2-3meses de acompanhamento. Isso garante que o operador não só saiba apertar botões, mas entenda o processo como um todo”, assinala Greipel. Uma área que não é tão explorada no Brasil são acabamentos 3D na madeira ou MDF e que as lixadei- ras podem proporcionar. Greipel pondera que está crescendo essa possibilidade junto com a demanda por móveis diferenciados. Para isso, a SCM tem modelos de lixadeiras importadas que são equipadas com grupos especiais que conseguem seguir contornos e criar texturas em 3D diferenciadas que é o tipo de re- curso que vira diferencial estético do móvel. Outro diferencial são grupos e escovas que podem ser equipa- das proporcionando acabamentos que imitam madeira de demolição, texturas rústicas que estão em alta no mercado nacional e efeitos que valorizam o design dos móveis. SCM Efeito 3D proporcionado por lixadeira

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