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17 SETEMBRO 2025 Em áreas de difícil acesso, como perfis ou superfícies curvas, entram em cena os abrasivos de espuma, conhecidos por sua flexibilidade e capacidade de distribuir a pres- são de forma homogênea. “Essa combinação entre resistência e adaptabilidade é a mais procura- da pelas indústrias do setor para atender desde o desbaste inicial até o polimento final”, aponta Eduardo Melo, gerente nacional de vendas Sia Abrasivos. Segundo ele, a adoção de abrasivos no maquinário do parque fabril não é uma escolha meramente técnica, mas estratégica. Para que cumpram seu papel com máxima eficiência é essencial que haja compatibilidade entre o tipo de abrasivo e o maqui- nário utilizado, seja em lixadeiras portáteis, calibradoras ou máquinas estacionárias. Outro ponto crucial é a preocupação com a extração de pó: discos multifuros, por exemplo, ampliam a vida útil da lixa, reduzem custos operacionais e tornam o am- biente de trabalho mais limpo. Fabio Freitas, gerente de vendas do segmento industrial da Norton Abrasivos, assinala que é essencial avaliar a compatibilidade entre o abrasivo e a máquina, considerando fatores como: pressão de trabalho, velocidade de corte, tipo de grão abrasivo e tratamento da super- fície requerido pelo cliente. Além disso, o ajuste correto da tensão da cinta, a escolha do costado adequado e a manutenção perió- dica da lixadeira garantem melhor performance e vida útil dos abra- sivos. “Há outros fatores como manter a sequência granulométri- ca iniciando com o grão mais gros- so e finalizando com o mais fino, reduzindo 50% do grão anterior a cada etapa, o que é extremamen- te importante para conquistar o acabamento perfeito”, diz. O fator ambiental também já se consolidou como critério relevante na tomada de decisão – abrasivos com base em papel certificado FSC agregam valor sustentável à cadeia produtiva, reforçando compro- missos com normas ambientais e de qualidade. “Mais do que um insumo, o abrasivo é parte de um sistema integrado, e sua eficá- cia depende da harmonia entre máquina, material e mão de obra”, explica Melo, da Sia Abrasivos. SOLUÇÕES No caso das linhas de pintura, em que o acabamento é determi- nante para o resultado, a escolha do abrasivo faz toda a diferença. “As soluções desenvolvidas pela Sia Abrasivos para esse segmento foram concebidas para manter a produtividade sem abrir mão da qualidade”, destaca o gerente. Produtos como os discos da linha siaspeed oferecem alto poder de remoção e, ao mesmo tempo, minimizam o empastamento (problema comum em processos de pintura). “A perfuração otimizada garante uma extração de pó mais eficiente, fator essencial para preservar o rendimento da lixadeira e reduzir paradas não planejadas”, pontua. Já em superfícies de geometria complexa, os abrasivos de espuma assumem protagonismo, pois se moldam a cantos e curvas delicadas, permitindo que a etapa de prepa- ração para a pintura seja uniforme e precisa. “Em conjunto, temos assegurado que o acabamento atinja o nível de exigência cada vez maior do setor moveleiro”. Embora as linhas automatizadas sejam o coração da produção moveleira, o lixamento manual continua sendo indispensável em muitas etapas, sobretudo quando o trabalho envolve detalhes, cantos e áreas de acabamento refinado. Para essas situações, a Sia Abrasivos ofe- rece soluções diversas em abrasivos de esponja que se destacam pela versatilidade e durabilidade. Sua estrutura tridimensional distribui a pressão de forma uniforme, evi- tando vincos ou marcas indesejadas mesmo em superfícies curvas. “São abrasivos resistentes ao empasta- mento, o que aumenta significa- tivamente sua vida útil e permite reutilização. Para o operador, esses produtos representam maior contro- le e conforto durante a aplicação; para a indústria, traduzem-se em acabamentos consistentes e de qua- lidade superior”, declara Melo. Norton Rolo lixa para madeira G100 é feita de papel pesado e óxido de alumínio Sia Abrasivos A compatibilidade entre o abrasivo e a máquina considera fatores como pressão, velocidade, tipo de grão abrasivo e tratamento da superfície
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