Fornecedores 350
62 FORNECEDORES SOB MEDIDA 350 Fernando Cardoso, gerente comercial Brasil da Artecola, salienta que as colas hot melt garantem velocidade de pro- dução, facilidade de aplicação, versa- tilidade de tipos, limpeza e segurança, além de ótimo custo-benefício. “Embo- ra existam outras tecnologias, como adesivos de contato ou à base de água, geralmente não oferecem a mesma combinação de velocidade, praticidade e desempenho para a colagem de fitas”, explica e acrescenta: “Os adesi- vos PUR Artecola representam o ápice dessa tecnologia, oferecendo resistên- cia superior à água e ao calor, sendo a escolha ideal para ambientes úmidos ou móveis de alto padrão”. PROBLEMASCOMUNS A colagem de bordas com hot melt, embora eficiente, está sujeita a diversos problemas que podem comprome- ter a qualidade e a durabilidade da união. São problemas relacionados ao aquecimento do coleiro e do adesivo, à temperatura ambiente e umidade, velocidade da máquina e pressão da coladeira, entre outros. No primeiro caso, deve-se prestar atenção à tem- peratura incorreta do adesivo, tempo de permanência excessivo no coleiro do adesivo hot melt e termostato descalibrado. A temperatura ambiente baixa e alta também influencia: em ambientes frios, o painel e a fita de borda podem estar muito frios e ao entrar em contato com o adesivo quente, ocorre um choque térmi- co que faz com que o hot melt resfrie e solidifique muito rapidamente, antes de ter tempo suficiente para molhar e aderir adequadamente às superfícies. Embora menos comum, temperaturas ambiente excessivamente altas podem prolongar o tempo de abertura do adesivo, dificul- tando o corte e o acabamento da fita de borda, além de poder causar escorrimen- to do adesivo. Já a alta umidade do ar, em hot melts PUR, acelera a cura do adesivo, o que pode ser benéfico para a resistência final, mas pode reduzir o tempo de abertu- ra, dificultando o posicionamento e a prensagem da fita. Por sua vez, a baixa umidade relativa do ar pode retardar a cura completa do adesivo, comprome- tendo a resistência final da colagem. A velocidade muito alta ou muito baixa da coladeira de borda podem conferir problemas sérios de colagem. Dessa maneira, a escolha correta do produto em conjunto com a máquina onde será aplicada é fundamental. “Por isso, nós, da Artecola, temos um time de especialistas técnicos que auxiliam nossos clientes neste momen- to. Nosso CTA – Consultoria Técnica Artecola está sempre pronta para essa missão”, destaca Cardoso. Além disso, a pressão insuficiente ou excessiva dos rolos, podem trazer problemas de colagem e até mesmo deformar a fita de borda ou o painel. Outros problemas comuns são painéis de madeira (MDF, MDP) fora de esqua- dro; superfícies empoeiradas, oleosas, úmidas ou com resíduos de usinagem impedem a adesão adequada do hot melt, resultando em descolamento da fita; fitas de borda com tratamento superficial deficiente, com curvatura SOB MEDIDA excessiva (memória) ou com espessura irregular; rolos aplicadores sujos ou desgastados que pressionam o adesivo de forma irregular, criando falhas na linha de cola e comprometendo a adesão. Poeira, sujeira ou resíduos de adesivo carbonizado no coleiro podem contaminar o adesivo novo, causando problemas de aplicação e reduzindo a força de adesão. Outros problemas incluem descolamen- to devido à temperatura inadequada de aplicação, tanto a maior quanto a menor; quantidade de adesivo inadequada; indicação de adesivo inadequado, bem como inconsistências de corte causadas por lâminas cegas (causa “espelhamento”) ou corte fora de esquadro. “Evitar esses problemas requer atenção cuidadosa às configu- rações dos equipamentos, planos de manutenção adequada e conferências periódicas (checklist), além de conheci- mento das propriedades específicas dos materiais utilizados como MDF, MDP, madeira natural, fitas melamínicas, bem como fitas plásticas como PVC, PP, PET e ABS”, declara Castro, da Henkel. Adesivo base Poliolefina Branco da Amazonas: tecnologia é opção intermediária ao EVA e PUR Amazonas
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