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23 AGOSTO 2025 INOVAÇÃO A Praça de Inovação da Fimma Brasil 2025 chancelou o compromisso da feira em ser a porta de entrada para tecnolo- gia e inovação no setor moveleiro. Com projeto arquitetônico sustentável (a es- trutura era à base de papel estruturado), o espaço reuniu informações sobre os caminhos da inovação, demonstrações de robótica e software, cases de exposi- tores e as startups de tecnologia Easypro Tech, Energia das Coisas, Meu Resíduo, Trashin, Vib Master, CLL Dados, AKR Sis- temas, Neo Point/ Speedy Factory, Cool Tea, IIOT, Evolutur e MGZPROD. Entre os destaques da Praça de Inova- ção, esteve o encontro entre CEOs de indústrias de móveis com o tema “Como lidar com a escassez da mão de obra na indústria moveleira”. Reuniu Adeilton Pereira (CEO do Grupo Officina), Diego Munhoz (CEO do Caemmun) e Marcelo Ariotti (CEO da Telasul) que, com dife- rentes experiências e realidades, foram unânimes: não basta oferecer salário competitivo, é preciso entender as novas motivações da força de trabalho. “Há 20 anos, as pessoas tinham o sonho de fazer carreira dentro de uma empresa. Hoje, manter um colaborador por cinco anos já é um desafio enorme. A gente precisa se adaptar mais às necessidades individuais. Escutar mais. O home office e a flexibilidade de horários são exemplos”, comentouMarcelo Ariotti, da Telasul. Namesma linha, Adeilton Pereira, do GrupoOfficina, destacou o impacto das novas gerações no ambiente fabril. Segundo ele, a empresa temapostado emumplano de carreira compromoções mais frequentes, algo que responde à ansiedade por reconhecimento. “O ideal é ter uma espécie de gamificação nesse processo, emque as fases se tornemmais objetivas e o crescimentomais visível”, afirmou. Pereira tambémcompartilhou uma iniciativa de capacitação que tem gerado bons resultados: uma parceria comuma ONGque começou comcurso de iniciação àmarcenaria e hoje já inclui formações para projetistas emontadores. “Ficamos o tempo todo formando gente. No fim, escolhemos se vamos ficar do lado do problema ou da solução”. Já Diego Munhoz, CEO da Caemmun, reforçou a importância da escuta ativa e do uso de dados para entender o clima interno. Ele mencionou ações constan- tes, como a medição diária do humor da equipe, feita através de “carinhas” clicadas pelos colaboradores antes de acessar o sistema da empresa. “A gente só conhece aquilo que mede. Nós também revisitamos constantemente os nossos benefícios com os colabora- dores, pois o que fazia sentido ontem talvez já não funcione hoje”, explicou. Com diferentes caminhos, mas um ob- jetivo comum, os líderes concordaram que a transformação cultural é inevitá- vel na indústria moveleira. A tecnologia, a escassez de mão de obra e o novo perfil dos trabalhadores exigem das empresas mais empatia, flexibilidade e visão de futuro. TECNOLOGIAS Pela primeira vez com a nova identi- dade, a Koria levou ao público etapas do processo de pintura moveleira. A proposta é mostrar, de forma didática, a cabine ideal para cada tipo de pintura, associada ao equipamento de aplicação mais indicado para o processo. Além disso, é possível conhecer o ecossistema completo que envolve uma pintura eficiente e segura, como sistemas de exaustão, filtragem, EPIs e acessórios que tornam o ambiente mais produ- tivo e sustentável. “É o momento de mostrar ao mercado como evoluímos, mantendo a essência técnica e inova- dora que nos trouxe até aqui. Fazer isso ao lado de nossos clientes e parceiros, apresentando soluções ao vivo, torna essa experiência ainda mais significati- va”, afirma o diretor Renato V. Nunes. Kor Produções Entre outras ações, feira teve importadores de países-alvo a convite da organização e um Lounge VIP para atender o público estrangeiro Kor Produções O ponto alto foi a programação de palestras, que contemplou temas como arquitetura, design, gestão de negócios e indústria
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