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25 JULHO 2025 “Como a linha de pintura é componí- vel, com a opção de ir incrementando equipamentos conforme as necessi- dades de melhoria de acabamento ou aumento de produção, uma empresa de pequeno ou médio porte pode iniciar o processo de pintura por rolos e secagem por túneis com lâmpa- das ultravioleta com uma linha bem pequena, levando-se em conta que o material terá que passar mais vezes pelo processo de pintura (pode variar de 4 a 1) e assim conseguir fazer os mesmos acabamentos que se obtém com uma linha de pintura completa”, explica Pastrolin. Segundo o gerente comercial, uma li- nha de pintura bem reduzida sugerida pela Crippa Máquinas quando a ideia é iniciar com linha de pintura, tem investimento mais baixo para uma produção que não ultrapassa 1,5 mil m² por dia. Ela teria a seguinte ordem: alimentador de peças, lixadeira banda larga (servirá para calibrar e para aca- bamento), transfer de 2,5 metros, rolo alisador, rolo simples primer, impresso- ra simples, túnel de secagem UV com 2 lâmpadas, rolo duplo, transfer de alastramento e túnel de secagem UV com 3 lâmpadas. “Com essa configu- ração de linha sugerida, necessita-se passar três vezes pelo processo para se ter um acabamento igual de uma linha completa”, afirma o profissional. TREINAMENTO Depois de uma linha de pintura instalada, a Crippa sempre disponibiliza por uma semana o técnico para a capacitação dos colaboradores que irão manusear os equipamentos. Nesse período, eles serão instruídos todos os dias como se inicia o trabalho em cada equipamento, as regulagens, os controles de velocidade e gramatura. Ao longo do dia de trabalho, são capacitados a fazerem as manuten- ções preventivas, troca de peças, outras regulagens e as devidas conferências que são necessárias ao dia de trabalho. Pastrolin aponta que uma linha de pintura, mesmo que seja muito pequena, sempre necessitará de, no mínimo, uma pessoa para alimentar a linha, colocando as peças no equi- pamento de entrada e, no mínimo, uma segunda pessoa para a retirada de peças na saída da linha de pintura. “Ainda sugerimos uma pessoa que eventualmente passe de tempos em tempos verificando a quantidade de tinta nos baldes e acompanhando o processo de aplicação e secagem, monitorando gramatura e secagem”, pontua o gerente. MERCADO E EVOLUÇÃO O mercado de linhas de pintura em 2024 foi atípico para a Crippa no que se refere à venda de máquinas, resultando na inserção de muitos pedidos na produção de 2025. Assim, com poucas vendas que ocorreram no início de 2025, a marca praticamente fechou o ano de produção. “Hoje, es- tamos com vendas geradas neste ano, porém com entregas somente para o próximo ano”, confessa o profissional. Ele afirma que não há novidades que estão gerando demanda de vendas por novas tecnologias ou novos processos. “Pelo monitoramento que temos de nossas vendas nos últimos 24 meses, são melhorias de linhas já existentes, troca de equipamentos antigos (com mais de 20 anos de uso) por máquinas novas, mais atualizadas e dentro das normas de segurança NR-12 e para novos clientes que estão iniciando no processo de pintura”, assinala. Há alguns anos, as empresas subs- tituíram os túneis de secagem por lâmpadas UV com transformadores convencionais/elétricos por novos equipamentos, menores e mais modernos, com transformadores eletrônicos, melhorando o consu- mo de energia e espaços (área útil) das linhas no processo produtivo. “Hoje, por conta da tecnologia continuar a mesma, não temos uma lista de equipamentos que são mais buscados que outros, então as ven- das de máquinas rolos e máquinas de secagem são praticamente as mesmas”, diz. Entretanto, a Crippa está sempre buscando conhecer novas tecnologias de aplicação e novos modelos de secagem, visitando feiras nacionais e internacionais de móveis e máquinas para se atualizar sobre as novas ten- dências que o mercado está apresen- tando. Hoje, o que está em pauta na empresa e no mercado de pintura é a secagem super fosca, um acabamento acetinado que se assemelha a uma pintura manual por pistola com alta qualidade e que estava em evidência nas últimas feiras moveleiras inter- nacionais e em poucas feiras nacio- nais. “Chamou nossa atenção para desenvolvermos um equipamento que será apresentado na próxima Fimma Brasil”, adianta Pastrolin. Crippa Máquinas Alexandre Pastrolin, gerente comercial Latinoamérica da Crippa Máquinas Crippa Máquinas Crippa procura desenvolver equipamentos e soluções que atendam as necessidades do mercado moveleiro

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