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31 JUNHO 2023 uma residência com tecnologia verde, como reutilização de água de chuva. Além disso, 57% das pessoas prefe- rem moradias com espaços arejados e integrados à natureza. Desse modo, a busca por empreendi- mentos sustentáveis ganha diariamen- te mais espaço e conquista a socieda- de, principalmente pelos benefícios do design biofílico, como a sensação de conforto, otimismo e bem-estar. “Agregar sustentabilidade e qualida- de de vida é primordial para o novo morador, sobretudo, após a pandemia da Covid-19. O lar que antes era visto apenas como um lugar para ‘voltar ao final do dia’, tornou-se moradia e fez com que a sociedade pensasse no novo jeito de morar”, pontua Theodorakis.  Segundo ele, atualmente, existem inúmeras opções simples que tornam o ambiente mais sustentável, desde a construção até a mobília. Um exem- plo são os móveis por assinatura, um serviço oferecido pela Tuim, com o objetivo de trazer total autonomia para o consumidor escolher exata- mente o que quer e pelo período que precisa. “O cenário atual da arquitetura sustentável é tecnológico e eficiente, uma vez que as novas tecnologias possibilitam o aprovei- tamento dos recursos naturais de forma integral”, frisa. EDIFÍCIOS VERDES Os Green Buildings são uma tendên- cia pelo impacto ambiental menor e melhora da qualidade de vida. De “Precisamos unir todos os envolvidos e, cada um colocando em prática produções mais eficientes e sustentáveis, temos chance de equilibrar o consumo de produtos responsáveis” Nicolaos Tehodorakis CEO da Noah O cenário atual da arquitetura sustentável é tecnológico e eficiente, com o aproveitamento dos recursos naturais de forma integral Renata Sobral acordo com um estudo do Con- selho Internacional da Construção (CIB), mais de um terço dos recursos naturais extraídos no Brasil são para a indústria da construção e 50% da energia gerada abastece a operação das edificações. Para Theodorakis, as construções verdes chegaram no mercado para ficar. Os móveis podem acompanhar esse tipo de construções ao trazer o cuida- do para geração de menos resíduos, menor uso de materiais não renová- veis e a utilização de elementos que garantem bem-estar para os usuários. “A responsabilidade em relação à perpetuação da nossa espécie, o cuidado com o meio ambiente e as preocupações em relação às ques- tões ambientais só farão sentido se todos contribuírem. É um esforço coletivo, uma pequena parte de cada indústria não é suficiente, precisamos unir todos os envolvidos e, cada um colocando em prática produções mais eficientes e sustentáveis, temos chance de equilibrar o consumo de produtos responsáveis”, destaca o CEO da Noah. Contemplam a construção verde a redução de emissões na cadeia produ- tiva, eficiência energética das edifica- ções, uso racional da água, utilização de materiais e sistemas sustentáveis, gestão de resíduos sólidos, viabiliza- ção do desenvolvimento sustentável no espaço urbano e valorização do ser humano. A construção civil possui o sistema de certificação de constru- ção sustentável, EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies) criado pela International Finance Corpora- tion (IFC), com software para ajudar no processo. Em resumo, as construções verdes devem demandar poucos recursos (ou demandar recursos de forma inteligente, com práticas como reuso); favorecer a qualidade de vida dos usuários (sejam prédios residenciais ou empresariais); e não comprometer os custos para edificação. Princípios esses aplicáveis para a indústria moveleira. Divulgação

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