Publicado em 11 de dezembro de 2016 | 9:28 |Por: Phaenna Assumpção
Acabamentos em cimento e concreto vêm conquistando cada vez mais espaço no universo da decoração. Revestimentos 3D, móveis feitos com o material, acabamentos de paredes e pisos em cimento queimado, entre outras possibilidades, vêm se destacando como tendência contemporânea.
Gerson Lima
Ester Isfer, proprietária da Guaraúna, ao lado de mostruário com revestimentos feitos de concreto
A proprietária da Guaraúna – empresa especializada na venda de revestimentos cimentícios e madeiras de demolição –, Ester Isfer, esteve recentemente na Europa em busca de novidades em decoração, arquitetura e paisagismo. Lá visitou mostras como o Salon Déco de La Rochele (França) e esteve em lugares com projetos inovadores, como o Zoku Amsterdam Hotel, em Amsterdã (Holanda).
A empresária conta que o cimento está muito presente nos projetos que visitou, inclusive como solução urbana, no mobiliário de áreas públicas. “Vi em Bordeaux (cidade na França) móveis em praças feitos de cimento, com design diferenciado e inovador, por exemplo. O cimento despontou como tendência tanto em móveis como em revestimentos para paredes e pisos, e mesmo em objetos de decoração, como vasos e outras peças”, observa.
As vantagens são muitas, o que contribui para o aumento do uso. O material é resistente, de fácil aplicação, vem se consolidando como uma opção prática, econômica e durável. Pode ser usado no acabamento de pisos ou paredes em áreas externas e fachadas, com diversos formatos, que remetem a elementos naturais, como pedras e outras texturas, além de tijolos de demolição, ou em diversas formas geométricas.
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A maior resistência e a menor retenção de calor são outras vantagens, segundo o proprietário da Passeio Revestimentos, Ricardo Chamelete Gonçalves. “Os cimentícios podem ser aplicados em qualquer local, inclusive paredes de madeira, gesso ou drywall. Basta que haja a impermeabilização correta. A instalação é simples, feita com argamassa, e quase não há perda de material devido a cortes nas peças, por exemplo”, detalha.
Além disso, são uma opção ecológica, que evita a retirada de materiais da natureza e não tem necessidade de queima no processo de produção, o que reduz a emissão de CO2.
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